- Ò cinzento mentiroso…
- Seu híbrido, covarde!
Esse sombreado ostentoso
E também laborioso!
Esse fusco da vela que arde,…
Que tudo e todos menosprezaste…
De tudo e de todos apenas fizeste
Ténues contornos, figuras agrestes!?
- Querias ser nada?
-Pois algo te fizeste…
Uma entre coisas te tornaste…
És incerteza e confusão,
Vazio de fé e emoção…
…apenas sombra, lamentação.
- Ou alvo ou negro…
- há os 2, autênticos!
-Qual Caín ou Abel,
- ou Che Guevara
E mesmo Fidel!...
Negro implacável
Que em ti, tudo encerras
E nem por isso sequer te esmeras
Em ostentar-te em coisas meras!
Patrão da noite, com esse manto
Nos enlouqueces
Trazendo o espanto!
O místico espanto e a loucura…
Loucura essa que é legado!
E p´la irmã lua só explicado!
- Oh branco alvo, sejais louvado!
- Filho da luz, sois alvorada!
Livre de mal e sem pecado
Sempre redimis a madrugada!
- Oh negro Rómulo!
- Oh alvo Remo!
Qual Roma antiga, este universo
A loba Mãe, a terra minha…
… promessa de berço,
Sem escrúpulo esquecida!...
by synn&r
...ás vezes sinto que faço parte de uma larga linhagem de "adamastores" que ao largo e por sina naufragaram... ás vezes sinto idênticos amores áqueles que por fado sofreram horrores áqueles que esperando toda uma vida essa maldita que os deuses malamente auguraram!...
sábado, 18 de abril de 2009
"PostMortum"
… e novamente a liberdade errante, nómada, prisioneira, canibal e massa do que realmente sou feito, me aprisiona nos calabouços das responsabilidades sociais…
… atirando-me contra o mundo, rebotando nas flores silvestres dos canteiros urbanos vazios de verde!
Apetece-me fugir… de mim ou do eu que interage com o mundo e corro desesperadamente procurando o eu que apenas sente e pensa em inconformidade a tudo que é conforme…!
Refugio-me na minha mente; num conforto comparável ao esquecido período de gestação, sentido apenas nos primeiros meses de pseudo-existência, os quais não nos preparam para esta amalgama de relações e concessões que é viver em comunhão com o outro.
Desespero como um masoquista a quem a felicidade é alimentada pela a irmã dor…
Macero a minha própria alma pedindo desejos incompatíveis a existência do ser-comum-social e desespero… porque sou atendido pela Providência …
Desespero com esta felicidade de incompreendido…
Desespero com este sentimento desviado de dever-cumprido…!
Pois então, ó céus, de que serve este chão sem fundo em que revejo a minha liberdade?!...
De que serve este viver sem vida que preenche a minha freak existência?!...
Terá propósito?
Será génesis?
Será apocalipse?
Trará bonança?
Talvez uma bonança intempestiva que desde tempos imemoriais me fazem seguir, repetir os erros julgados pelo outro igual a todos os outros que a mim me fazem experimentar apenas desprezo dessas vidas-standard!... não serão os meus erros premissas de uma experimentação mais ousada do existencialismo humano e consequentemente, uma compilação de experiências que finalmente me levarão á revelação do mistério do meu eu-iluminado?!...
Ó céus, assim seja feito… amén!!!?
…tento o consolo… busco-o em reflexos de paisanos de um país-de-faz-de-conta… não está ninguém… pois estarão todos, os como eu, a viver as suas originais vidas gozando dos seus perenes ideais, lapidados pelos seus mais elevados pensamentos que escravizam os pensamentos comuns dos pedantes que enchem os bolsos de iguais ilusões-materiais, cimentos de pseudo-vidas tão necessárias como o joio que sufoca o trigo.!
Este consolo que reconheço já, é o consolo do exorcismo literário, tão nobre e libera dor como águas virgens de mares prateados, concebíveis apenas em mentes inteligíveis!
Arrogância?! Não refugio libera dor!...
Pois, “arrogância” é vertigem do “eu” e o pensamento-elevado-expresso é a consciência do “eu-maior”… ou será “o pensador de “Rodin” uma expressão arrogante?!
Não!... mas sim a expressão perceptível pelos sentidos, do ser elevado que parasita em cada um de nós!
O que serão as palavras do que a materialização organizativa dos pensamentos divinos que vivem em nós?!... até porque o “verbo” também é deus!... e o plano Dele que também somos nós, é-nos revelado por nossa própria ignorância!
Verdadeira heresia é atribuir-LHE a evolução da matéria condicionada por nós, reles mortais, o que realmente DELE provém é esta existência mental que só pode culminar, no conjunto de todas as existências que formos capazes de criar, inventar e articular através de toda a forma de arte até hoje experimentada.
by synn&r
… atirando-me contra o mundo, rebotando nas flores silvestres dos canteiros urbanos vazios de verde!
Apetece-me fugir… de mim ou do eu que interage com o mundo e corro desesperadamente procurando o eu que apenas sente e pensa em inconformidade a tudo que é conforme…!
Refugio-me na minha mente; num conforto comparável ao esquecido período de gestação, sentido apenas nos primeiros meses de pseudo-existência, os quais não nos preparam para esta amalgama de relações e concessões que é viver em comunhão com o outro.
Desespero como um masoquista a quem a felicidade é alimentada pela a irmã dor…
Macero a minha própria alma pedindo desejos incompatíveis a existência do ser-comum-social e desespero… porque sou atendido pela Providência …
Desespero com esta felicidade de incompreendido…
Desespero com este sentimento desviado de dever-cumprido…!
Pois então, ó céus, de que serve este chão sem fundo em que revejo a minha liberdade?!...
De que serve este viver sem vida que preenche a minha freak existência?!...
Terá propósito?
Será génesis?
Será apocalipse?
Trará bonança?
Talvez uma bonança intempestiva que desde tempos imemoriais me fazem seguir, repetir os erros julgados pelo outro igual a todos os outros que a mim me fazem experimentar apenas desprezo dessas vidas-standard!... não serão os meus erros premissas de uma experimentação mais ousada do existencialismo humano e consequentemente, uma compilação de experiências que finalmente me levarão á revelação do mistério do meu eu-iluminado?!...
Ó céus, assim seja feito… amén!!!?
…tento o consolo… busco-o em reflexos de paisanos de um país-de-faz-de-conta… não está ninguém… pois estarão todos, os como eu, a viver as suas originais vidas gozando dos seus perenes ideais, lapidados pelos seus mais elevados pensamentos que escravizam os pensamentos comuns dos pedantes que enchem os bolsos de iguais ilusões-materiais, cimentos de pseudo-vidas tão necessárias como o joio que sufoca o trigo.!
Este consolo que reconheço já, é o consolo do exorcismo literário, tão nobre e libera dor como águas virgens de mares prateados, concebíveis apenas em mentes inteligíveis!
Arrogância?! Não refugio libera dor!...
Pois, “arrogância” é vertigem do “eu” e o pensamento-elevado-expresso é a consciência do “eu-maior”… ou será “o pensador de “Rodin” uma expressão arrogante?!
Não!... mas sim a expressão perceptível pelos sentidos, do ser elevado que parasita em cada um de nós!
O que serão as palavras do que a materialização organizativa dos pensamentos divinos que vivem em nós?!... até porque o “verbo” também é deus!... e o plano Dele que também somos nós, é-nos revelado por nossa própria ignorância!
Verdadeira heresia é atribuir-LHE a evolução da matéria condicionada por nós, reles mortais, o que realmente DELE provém é esta existência mental que só pode culminar, no conjunto de todas as existências que formos capazes de criar, inventar e articular através de toda a forma de arte até hoje experimentada.
by synn&r
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