segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

open your skin

Open your skin,
Make me get in
Babe gives me all
Please, give me all

You climb up to my face
And with my tongue
All you I embrace
You just yell my name
I just fake the same
And once again
Opening your flower
Pollinating my spirit
With a seed that always remains!

You twist your body
Showing the curves
Of a road mountain
Whispering:
- All loves aren’t the same!
And now I’m ashamed
Why think so!
Sorry if I hurt you
My beloved soul!


by synn&r

terça-feira, 2 de março de 2010

autovoyeurismo

... e outra vez dou por mim desconstruindo as consequências da minha interacção quotidiana. Mas desta vez algo na pele me alerta para uma sensação inovadora e construtiva!... uma sensação de autovoyeurismo assalta-me a alma impactando o mais profundo da minha razão: o inconsciente. Onde os saberes se aglomeram em mandalas de raciocínios que constroem eus homónimos que me perscrutam o ser fazendo com que, observando o alheio, me descubro observado!?...
Assusto-me!!!...
Invento uma qualquer teoria de conspiração universal que rapidamente abandono. Abandono não já por medo, mas por decidir que tais teorias são narcisistas, destrutivas e castradoras na busca do eu que quero ser.
Não... não vou falar de quem quero ser, porque sim... esse ainda me assusta!?
Sinto-me observado, talvez por mim ou pelo outro que também sou eu e que me reflecte no espelho do mundo.
Não é que goste ou não aprove ser parte do outro o qual recrimino o seu todo... mas é por medo... medo de mim próprio desse espião que a meio de tão mercenária missão, a quem por contratação, resolve esconder tão valiosa informação!... informação recolhida em campo inimigo... inimigo por difamação... inimigo por apenas conhecer parte da razão que fez de mim: contratado, contratador e corajoso desertor... covarde espião!?
Sou assaz quando me encontro buscando em mim mesmo e tal feito não temo!... mas sou fugaz quando me encontro noutro que desconheço e tremo!... tremo de medo!
Sempre me vi como observador e recolector dos resquícios do mundo que me rodeia!?... ah! Evasiva neutra confortabilidade!
Mas agora assumindo que quando apenas me observo e lhes recolho, entro num estado absorto e abomino-me!!!... mas não me abomino todo!
... só assim como se fora apenas o escroto!... e tudo o que me complementa serieis vós, todo O que me rodeia!... o mundo, esse tético e divino corpo.

by Synn&r

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

filho do momento

Sinto q´a vida se me esvai...
Por entre as mãos indigitas do vento
Sinto q´a vida, essa que me trai
Que rouba o dia e traz momentos
Desses que lincham privadamente,
Desses que oxidam titânicas correntes,
Desses que espiam sonhos ardentes,
Desses que habitam profundas mentes,
Desses que mordem sem ser com dentes...
... são laivos nossos, estrelas cadentes
Rasgando os céus que o tempo mente,
Parecendo mar qual rio somente!

Sinto que sou quando é o momento
Que traz a vida como lamento
E a dor sábia como tormento,
Vislumbrando o “eu” que oprimo dentro,
O eu obscuro de tez violenta
Que rasga a carne jorrando magenta,
Que impregna o espírito e a alma tenta
Ao sono eterno, vida mais lenta
Que é mistério e reprimenda!

Sou piscar-de-olhos de alguém,
Sou tic-tac do tempo de aquém,
Sou esse pai, filho-da-mãe
Sou esse filho do tempo outrem,
Matou irmãos em nome de ninguém...
... expulso de paraíso sem côdea ou jumento,
Ajeitando bússola de feição ao tempo...

...esse tempo que é pai deste filho momento...

by Synn&r